Transformações...
Vida significa movimento, ação.
Neste turbilhão de fatos que ocorrem em segundos,
Uns nascem, outros morrem.
São ciclos contínuos de fatos, acontecimentos, histórias.
O espírito é o sopro divino que forma o nosso corpo,
É na junção de masculino e feminino que esta possibilidade nasce.
O corpo é a morada da alma,
A alma faz a conexão do mundo espiritual com o mundo material.
Se o teu espírito sofrer uma grande agressão física,
O corpo se perder... O espírito continua.
Teus entes queridos vão se transformar...
Mudarão por força dos fatos, das lembranças que ficaram,
Dos afetos que sobraram...
Se teu espírito sofrer uma grande agressão moral,
Quase um aniquilamento para poder sobreviver,
Obrigarás-lhe a questionar todos os teus valores,
Todos teus sentimentos e todo o teu modo de ver o mundo,
Tua lente se modificará.
Você terá que virar “a roda do filme” das experiências passadas,
Terás que montar o filme verdadeiro que passou e você não viu...
Todos os fatos que compõem a tua história, os acontecimentos,
Você se transformará!
Com certeza terás que chegar no “fundo do poço”
Terás que entrar nas entranhas da Terra Mãe,
Sentirás o gosto de enxofre, verás o nada... O abismo,
O caos! Muito além do que você pensou existir.
Neste mergulho da vida... Muitos sucumbem, outros renascem!
O ego tem que se posicionar e ser forte! Ele será muito questionado...
Ele é o centro da nossa consciência que age no mundo de fora,
Que recebe as informações de dentro, do Self.
Se você tiver fé... Sua dor pode ser acompanhada de esperanças,
A determinação, a força, o discernimento, a disciplina vão aparecer...
O cansaço do corpo, cambaleante em ciclos de choro, caminhada e escrita,
Um vai e vem de humor, desânimo, tristeza, depressão...
É necessário ‘a fênix e das cinzas poder renascer!
Depressão... Nada mais é do que cair no buraco da alma,
Com a chance de encontrar o teu espírito, o teu Eu Maior,
Transformar o teu corpo, mudar tua alma...
Para outros pode ser uma doença que se estabelece e fica.
Poderás nesta dor, na angustia extrema, nu com seu próprio ser,
Abraçar a ti mesmo, num desespero total e encontrar VOCÊ!
Sentirás o teu coração pulsante dentro do teu peito.
Sentirás o gosto poder se conter!
Sozinho... Mas com o teu próprio centro...
O coração! Este órgão primeiro que nasce,
Este órgão que se transforma...
Este órgão... O último que morre!
Viver!
Mesmo na mesma vida, você pode morrer e se transformar.
Morrer... A sua ingenuidade, na falta de experiências, as crenças tolas,
A ilusão da família perfeita, do ser humano sem erros...
A idealização de você mesmo, dos outros, da mediocridade de ser prepotente,
Arrogante, medroso, poderoso...
Das dificuldades de ver a tua sombra e a dos outros.
É depois de morrer; que se vive...
Desde o primeiro instante que se nasce.
Nascimentos... Temos muitos!
O que nos alimenta, é o nosso centro, nosso Self,
Nosso coração, que ilumina todo nosso ser.
Que traz dentro dele o alimento eterno,
O fogo sagrado...
Que anima a tua alma; alimenta o teu espírito,
Impulsiona ou determina o teu fim.
Você que também já passou por vidas e mortes,
AME VOCÊ! AME O OUTRO, pois estamos todos no mesmo barco...
Independente de raça, cultura, ou mesmo credo,
Transformações...
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